Com a taxa de juros Selic reduzida e as novas opções de financiamentos, o momento é ideal para comprar o imóvel tão desejado, seja para moradia ou para investir e obter um retorno financeiro.
Com certeza, o sonho da casa própria está muito mais acessível nos dias de hoje, mas para comprar um imóvel, seja financiado ou à vista, o investimento é alto, o que requer um bom planejamento financeiro. Confira, portanto, algumas dicas:
Em primeiro lugar, é necessário analisar os gastos com a compra do imóvel, pesquisando muito bem preços e condições dos imóveis que estão disponíveis no mercado e que atendam às suas reais necessidades, tendo em mente que a parcela de financiamento deve corresponder, no máximo, a 20% de sua renda mensal.
Analise seu extrato bancário, avaliando sua disponibilidade financeira atual e coloque no papel todos os seus gastos mensais e, se tiver dívidas, certifique-se de quando elas estarão quitadas, lembrando que é preciso estar pagando regularmente suas dívidas, pois quem está com o ‘nome sujo’ não consegue financiar um imóvel ou adquirir um empréstimo.
Se constatar que é necessário aplicar um dinheiro, busque uma Corretora de Valores para que seu dinheiro renda mais do que com a Poupança, mas procure a ajuda de um economista para elaborar sua carteira de investimentos.
Caso você decida financiar o imóvel, faça uma pesquisa antes de ir assinando o contrato, pois hoje existem muitas opções de financiamento em diversos bancos e até por parte de construtoras. No site do Banco Central é possível comparar os juros de financiamentos imobiliários e, também, localizar as instituições financeiras que oferecem melhores condições.
Lembre-se, ainda, que caso seja necessário dar uma entrada no imóvel, que varia entre 20% e 30%, esta ajuda pode vir do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), já que seu uso é permitido para a aquisição e financiamento de imóveis.
A compra por meio de consórcios que oferecem um custo mais baixo é uma boa opção, mas que só é indicada para quem não está com pressa de adquirir o imóvel. No entanto, não deixe as parcelas se acumularem, o que pode criar uma avalanche de multas e juros e até resultar na exclusão do consorciado.
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